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Ainda Estou Aqui: Reflexões sobre a Ditadura Militar no Brasil

O filme “Ainda Estou Aqui” é uma obra cinematográfica brasileira que se destaca pela abordagem sensível e intensa dos tempos sombrios da Ditadura Militar no Brasil, período que se estendeu de 1964 a 1985. Com base em eventos reais, o filme reconstrói a vida e o sofrimento de uma pessoa marcada pela repressão do regime, ao mesmo tempo em que expõe o retrato de um país marcado pela violência, censura, tortura e perda das liberdades individuais.

Trailer oficial do filme “Ainda estou aqui”. – Fonte – Sony Pictures Brasil

O enredo de “Ainda Estou Aqui” foca na trajetória de um homem que, após ser preso e torturado pelo regime militar, sobreviveu para contar sua história, refletindo sobre os horrores vividos durante o período de ditadura. O filme, ao retratar a realidade da tortura política e as experiências de resistência, não só ilumina as atrocidades cometidas pelo regime militar, mas também a luta pela memória, pela verdade e pela justiça, temas que ainda ressoam fortemente no Brasil contemporâneo.

O Contexto Histórico: A Ditadura Militar no Brasil

Para entender a profundidade do filme, é essencial primeiro compreender o contexto histórico em que a história se desenrola. O golpe militar de 1964 no Brasil foi um evento fundamental que instaurou um regime autoritário, no qual o poder foi concentrado nas mãos das Forças Armadas e o Estado assumiu um caráter repressivo e violento. O regime militar brasileiro teve início com a deposição do então presidente João Goulart, e rapidamente instituiu um governo marcado pela censura à imprensa, a repressão política, a perseguição aos opositores e o uso sistemático da tortura para suprimir qualquer tipo de resistência.

Durante os primeiros anos da ditadura, a repressão foi particularmente intensa. Militantes de esquerda, sindicalistas, intelectuais, estudantes e qualquer pessoa associada a movimentos de resistência se tornaram alvos do regime, sendo vítimas de prisões arbitrárias, torturas físicas e psicológicas, desaparecimentos forçados e, em muitos casos, morte. O aparato de repressão do Estado se consolidou com a implementação do AI-5 (Ato Institucional nº 5), em 1968, que suspendia direitos constitucionais, fechava o Congresso Nacional e permitia a censura prévia, a cassação de mandatos e a repressão violenta aos opositores.

A tortura foi uma das principais ferramentas usadas pelo regime para quebrar a resistência e obter informações sobre possíveis movimentos subversivos. O uso de métodos cruéis e desumanos para obter confissões e eliminar opositores políticos gerou um ciclo de violência e trauma, que afetou milhões de brasileiros de diferentes maneiras, e cujos efeitos perduram até hoje na sociedade. O país, portanto, atravessou uma década de chumbo, como é comumente chamado esse período mais violento da ditadura, marcado pela sistemática violação dos direitos humanos e pela impunidade para os perpetradores dos abusos.

O Filme: Retratando o Passado

“Ainda Estou Aqui” é uma tentativa de dar voz aos sobreviventes desse período e de resgatar a memória de um Brasil que ainda carrega as cicatrizes dessa fase obscura de sua história. Embora não se trate de uma adaptação biográfica específica de uma pessoa real, o filme é inspirado por casos verídicos e se compromete a retratar com honestidade a dor e a resistência dos que foram atingidos diretamente pelo regime. A obra mostra como a repressão não apenas destruiu vidas, mas também dividiu famílias e comunidades, enquanto muitos foram forçados a viver com o estigma da repressão, mesmo após o fim oficial da ditadura.

Ainda estou aqui
Imagem do poster oficial do filme “Ainda estou aqui”. Fonte – Adoro cinema

A história do filme é pontuada por momentos de intensa tensão e sofrimento, enquanto o protagonista tenta, à sua maneira, lidar com as sequelas físicas e emocionais de sua prisão e tortura. Além da dor pessoal, o filme também lida com o impacto da ditadura na sociedade como um todo, revelando como as estruturas de poder se mantém intactas, mesmo após o fim do regime militar. Essa resistência do sistema a qualquer tipo de reforma é uma crítica velada ao processo de transição democrática que o Brasil viveu, no qual muitas figuras responsáveis por abusos durante o regime militar permanecem no poder ou sem a devida responsabilização.

O filme também lida com um tema crucial: a luta pela memória e pela verdade. Em um país como o Brasil, onde o processo de justiça de transição foi incompleto, o resgate da história é fundamental para entender o presente e construir um futuro mais justo. A Comissão Nacional da Verdade, criada em 2012, teve um papel importante em investigar os abusos cometidos durante a ditadura militar e trazer à tona histórias de desaparecidos políticos. No entanto, muitos dos responsáveis pelos crimes da ditadura ainda desfrutam de impunidade, o que alimenta o debate sobre as consequências da anistia concedida aos torturadores e militares logo após o fim da ditadura. O filme lança um olhar crítico sobre esses pontos, levantando questões sobre como um país pode avançar quando ainda carrega os fantasmas de seu passado.

O Impacto e a Relevância do Filme

“Ainda Estou Aqui” é importante não apenas por seu valor histórico, mas também por seu impacto emocional. Ele toca em questões universais como a resistência humana, a coragem frente ao opressor e a necessidade de justiça, ao mesmo tempo em que presta uma homenagem aos que lutaram contra a repressão e aos que deram suas vidas na busca por um Brasil livre da ditadura militar. A luta por memória e pela verdade continua sendo uma parte crucial da política brasileira e da reflexão sobre os direitos humanos no país.

Além disso, o filme também nos convida a refletir sobre o papel da arte e da cultura na preservação da memória histórica. Em tempos de crescente polarização política e tentativas de revisionismo, obras como “Ainda Estou Aqui” são essenciais para manter acesa a chama da memória coletiva, impedindo que o país se esqueça dos erros do passado e das lições que precisam ser aprendidas. O filme serve, portanto, não apenas como uma reconstrução do passado, mas também como um alerta para as gerações futuras sobre os perigos da intolerância política e da repressão.

Melhor atriz de drama no Globo de ouro 2025

A vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro também é simbólica, pois o filme “Cicatrizes do Silêncio” aborda um período doloroso da história do Brasil: a ditadura militar que vigorou entre 1964 e 1985. O regime militar no Brasil foi marcado pela censura, pela repressão violenta contra opositores políticos e pelo desaparecimento forçado de centenas de pessoas. Nesse contexto, muitos brasileiros viveram anos de medo, luta e silêncio imposto pela falta de liberdade.

Conclusão

Em síntese, “Ainda Estou Aqui” não é apenas um retrato de um passado traumático, mas uma reflexão crítica sobre a importância de se lembrar, de se fazer justiça e de construir uma sociedade mais consciente de suas sombras. Através de uma narrativa que mistura o pessoal e o político, o filme questiona o que significa viver em uma sociedade que ainda carrega as cicatrizes de um regime autoritário e como o futuro de um país depende da capacidade de confrontar suas memórias mais dolorosas.

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Jason Gunner, apaixonado por internet e História, é licenciado em História e Geografia, com especializações em História Antiga, Gamificação e Educação 4.0. Com mais de 10 anos de experiência, leciona Geografia no Colégio Espaço Verde desde 2022.

 

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Jason J. Guedes Jr.

Jason J. Guedes Jr.

Professor e Escritor

Jason Guedes, apaixonado por internet e História, é licenciado em História e Geografia, com especializações em História Antiga, Gamificação e Educação 4.0. Com mais de 10 anos de experiência, leciona Geografia no Colégio Espaço Verde desde 2022.

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