O Earthshot Prize é uma premiação global que reconhece soluções inovadoras para problemas ambientais. Os vencedores incluem projetos de mobilidade sustentável em Bogotá, proteção dos oceanos, moda ecológica na Nigéria e preparação climática em Bangladesh, demonstrando que é possível combinar tecnologia e sustentabilidade para criar um futuro melhor para o planeta.
E aí, pessoal! Vocês sabiam que uma startup brasileira acaba de ganhar um dos prêmios mais importantes do mundo em sustentabilidade? A re.green, focada na restauração de florestas degradadas, foi uma das vencedoras do Earthshot Prize, entregue pelo Príncipe William no Rio de Janeiro. Vamos entender melhor essa conquista histórica?
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ToggleO que é o Earthshot Prize e sua importância global
O Earthshot Prize é um prêmio global criado pelo Príncipe William em 2020. Ele busca soluções inovadoras para os maiores problemas ambientais do planeta. O nome ‘Earthshot’ significa ‘disparo pela Terra’ em português.
São cinco categorias principais de premiação. Cada uma foca em um desafio ambiental específico. As categorias são: proteção e restauração da natureza, ar limpo, revitalização dos oceanos, mundo sem resíduos e ação climática.
O prêmio distribui 1 milhão de libras para cada vencedor. Isso equivale a cerca de R$ 7 milhões. O dinheiro ajuda a expandir projetos ambientais bem-sucedidos.
A premiação acontece anualmente até 2030. São dez anos para encontrar 50 soluções transformadoras. O objetivo é reparar nosso planeta dentro desta década.

O Earthshot Prize já reconheceu projetos de todo o mundo. Desde soluções de energia limpa até proteção de florestas. Todos os finalistas recebem apoio e visibilidade global.
A cerimônia de 2024 foi especial para o Brasil. Pela primeira vez, o evento aconteceu no Rio de Janeiro. Isso mostra a importância global da América Latina na luta ambiental.
Por que o Earthshot Prize é tão importante?
O prêmio inspira pessoas e empresas a agirem pelo meio ambiente. Ele mostra que soluções práticas já existem. Muitas delas podem ser replicadas em diferentes países.
Os vencedores ganham não apenas dinheiro, mas também mentoria. Eles recebem apoio da Rede Earthshot. Esta rede conecta os projetos a investidores e especialistas.
O Earthshot Prize cria esperança para o futuro do planeta. Ele prova que inovação e natureza podem andar juntas. Cada projeto vencedor é um passo para um mundo mais sustentável.
Startup brasileira re.green: restauração de florestas degradadas
A re.green é uma startup brasileira que ganhou o Earthshot Prize em 2024. Ela foi fundada por Bruno Mariani e Pedro Moura Costa. A empresa trabalha com restauração de florestas degradadas no Brasil.
O projeto principal da startup é na Amazônia e Mata Atlântica. Eles usam um método chamado ‘agrofloresta’. Esta técnica combina árvores nativas com cultivos agrícolas.
A re.green já restaurou mais de 3.000 hectares de floresta. Isso equivale a cerca de 4.000 campos de futebol. O trabalho envolve pequenos produtores rurais e comunidades locais.
A startup desenvolveu um sistema de financiamento inovador. Eles conectam empresas que querem compensar carbono com projetos de reflorestamento. O dinheiro ajuda os agricultores a plantar árvores nativas.
Como funciona a restauração florestal?
Primeiro, a equipe identifica áreas degradadas que precisam de ajuda. Eles analisam o solo e as espécies que vivem na região. Depois, planejam qual é a melhor forma de restaurar cada local.
Os agricultores recebem mudas de árvores nativas e treinamento. Eles aprendem a cuidar das plantas e fazer manejo sustentável. As árvores crescem junto com cultivos como café, cacau e frutas.
O sistema gera renda para as famílias rurais. Eles vendem os produtos da agrofloresta no mercado. Ao mesmo tempo, as florestas se recuperam e absorvem carbono do ar.
A re.green usa tecnologia para monitorar o crescimento das árvores. Eles fazem imagens por satélite e drones. Isso garante que o reflorestamento está dando certo.
O prêmio de R$ 7 milhões vai expandir o trabalho da startup. Eles planejam restaurar mais áreas na Amazônia. O objetivo é mostrar que desenvolvimento e conservação podem andar juntos.
Bogotá: exemplo de mobilidade sustentável e ar limpo
Bogotá, capital da Colômbia, ganhou o Earthshot Prize por seu sistema de mobilidade sustentável. A cidade transformou seu transporte público nos últimos anos. Hoje, Bogotá é exemplo para outras cidades da América Latina.
O projeto vencedor é o sistema de transporte rápido por ônibus chamado TransMilenio. Ele começou em 2000 e já tem mais de 100 km de corredores exclusivos. Os ônibus transportam milhões de pessoas todos os dias.
A cidade também criou a maior rede de ciclovias da América Latina. São mais de 500 km de pistas para bicicletas. Aos domingos, várias ruas fecham para carros e abrem para ciclistas.
Como Bogotá melhorou a qualidade do ar?
A cidade trocou ônibus antigos por veículos elétricos e a gás natural. Estes ônibus novos poluem muito menos que os tradicionais. Eles emitem menos gases que fazem mal à saúde das pessoas.
Bogotá também criou o programa ‘Hora do Planeta’ todos os dias. Durante o horário de pico, algumas vias são só para transporte público. Isso reduz os engarrafamentos e a poluição do ar.
Os resultados já aparecem na saúde pública. A qualidade do ar na cidade melhorou bastante. Menos pessoas têm problemas respiratórios por causa da poluição.
O prêmio de R$ 7 milhões vai ajudar a expandir o sistema. Bogotá quer mais ônibus elétricos e ciclovias. A meta é ter transporte 100% limpo até 2030.
Outras cidades estão copiando as ideias de Bogotá. Cidades como Cidade do México e Lima já visitaram para aprender. O exemplo colombiano mostra que mudanças são possíveis.
Tratado do Alto Mar: proteção de 30% dos oceanos até 2030
O Tratado do Alto Mar é um acordo histórico para proteger os oceanos do mundo. Ele foi aprovado pela ONU em março de 2023 após anos de negociação. O tratado cobre as águas internacionais além das zonas costeiras dos países.
Este acordo é o primeiro do tipo na história. Ele estabelece regras para conservar a vida marinha em alto mar. Até agora, estas áreas não tinham proteção legal específica.
O tratado tem uma meta muito importante. Ele busca proteger 30% dos oceanos até o ano de 2030. Atualmente, menos de 2% das águas internacionais estão protegidas.
Por que proteger o alto mar é tão urgente?
O alto mar cobre quase metade da superfície do planeta. Estas áreas são ricas em biodiversidade marinha. Muitas espécies ainda nem foram descobertas pela ciência.
As águas internacionais enfrentam várias ameaças. A pesca excessiva é um problema grave. A poluição por plásticos também preocupa os especialistas.
Mudanças climáticas afetam a temperatura e acidez dos oceanos. Isso prejudica corais, peixes e outras formas de vida marinha. Sem proteção, muitas espécies podem desaparecer.
O tratado cria áreas marinhas protegidas em alto mar. Nestas zonas, atividades destrutivas serão controladas ou proibidas. A pesca comercial terá limites mais rigorosos.
Países terão que fazer estudos de impacto ambiental. Eles precisam avaliar como suas atividades afetam o oceano. Projetos de mineração no fundo do mar serão mais controlados.
A implementação do tratado começa agora. Os países precisam ratificar o acordo em seus parlamentos. O sucesso depende da cooperação internacional.
O Earthshot Prize reconheceu a importância deste marco global. A proteção dos oceanos é vital para o futuro do planeta. O tratado mostra que países podem trabalhar juntos.
Semana da Moda de Lagos: sustentabilidade na indústria têxtil
A Semana da Moda de Lagos ganhou o Earthshot Prize por seu trabalho inovador. Este evento da Nigéria mostra que moda e sustentabilidade podem andar juntos. Ele transforma a indústria têxtil africana com práticas ecológicas.
A semana de moda acontece na maior cidade da Nigéria. Ela reúne designers, artesãos e modelos de todo o continente. O evento promove a moda africana no cenário global.
O projeto foca em upcycling e economia circular. Upcycling significa transformar materiais usados em produtos novos. Roupas velhas ganham vida nova com criatividade.
Como a moda sustentável funciona na prática?
Designers usam tecidos africanos tradicionais de forma consciente. Eles aproveitam retalhos que seriam jogados fora. Peças únicas são criadas sem desperdício de material.
As comunidades locais participam de todo o processo. Artesãos ensinam técnicas tradicionais de tecelagem. Jovens aprendem costura sustentável como profissão.
A semana da moda usa energia solar em seus eventos. As passarelas são iluminadas com painéis solares. Isso reduz a pegada de carbono do evento.
As modelos usam maquiagem natural e produtos veganos. Cabelos são penteados com técnicas que não agridem o meio ambiente. Tudo é pensado para minimizar impactos.
O evento educa o público sobre consumo consciente. Visitantes aprendem a valorizar roupas de qualidade que duram mais. Fast fashion é substituído por moda atemporal.
O prêmio Earthshot vai expandir este modelo para outros países. A ideia é criar semanas de moda sustentável em toda a África. A moda pode ser uma força para o bem.
Jovens designers africanos ganham visibilidade internacional. Eles mostram que é possível criar moda bonita e responsável. A cultura africana é celebrada de forma sustentável.
ONG Friendship: preparação para desastres climáticos em Bangladesh
A ONG Friendship é uma organização de Bangladesh que ganhou o Earthshot Prize. Ela ajuda comunidades pobres a se prepararem para desastres climáticos. A ONG foi fundada em 2002 por Runa Khan.
Bangladesh é um dos países mais afetados pelas mudanças climáticas. Enchentes e ciclones são cada vez mais frequentes. Milhões de pessoas vivem em áreas de risco.
A Friendship trabalha principalmente com comunidades ribeirinhas. Estas pessoas moram perto de rios que podem transbordar. Elas também ajudam famílias em ilhas baixas no oceano.
Como a ONG prepara as comunidades?
A organização constrói abrigos contra ciclones em lugares estratégicos. Estes prédios são seguros durante tempestades fortes. Eles salvam muitas vidas todos os anos.
Equipes da Friendship ensinam primeiros socorros para os moradores. Eles aprendem a ajudar feridos durante desastres. Isso é muito importante quando hospitais ficam longe.
A ONG desenvolve sistemas de alerta precoce. Comunidades recebem avisos sobre enchentes com antecedência. As famílias têm tempo para se proteger.
A Friendship treina líderes comunitários em cada vila. Estas pessoas organizam os moradores durante emergências. Todos sabem o que fazer quando o perigo chega.
A organização também oferece educação climática nas escolas. Crianças aprendem sobre mudanças no clima desde cedo. Elas se tornam agentes de mudança em suas comunidades.
A ONG usa tecnologia simples e barata. Barcos ambulância levam médicos para áreas isoladas. Clínicas flutuantes atendem pessoas em regiões alagadas.
O prêmio Earthshot vai expandir este trabalho para outros países. A experiência de Bangladesh pode salvar vidas em toda a Ásia. Preparação é a melhor defesa contra desastres climáticos.
O que esses projetos nos ensinam sobre o futuro?
Os vencedores do Earthshot Prize mostram que soluções reais para problemas ambientais já existem. De florestas a oceanos, de cidades a comunidades, pessoas estão criando mudanças positivas.
Cada projeto prova que inovação e sustentabilidade podem andar juntas. Eles combinam tecnologia moderna com sabedoria tradicional. O resultado são soluções que funcionam na prática.
Estes exemplos nos dão esperança para o futuro do planeta. Eles mostram que ainda há tempo para agir. Cada um de nós pode fazer a diferença em sua comunidade.
O mais importante é que estas soluções podem ser replicadas em todo o mundo. O que funciona em Bangladesh pode ajudar no Brasil. O sucesso de Bogotá pode inspirar outras cidades.
O Earthshot Prize nos lembra que a criatividade humana é nossa maior aliada. Quando trabalhamos juntos, podemos resolver até os desafios mais difíceis. O futuro do planeta está em nossas mãos.
Fonte: UOL


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