As exportações brasileiras cresceram 3,9% em agosto, com superávit comercial de US$ 6,1 bilhões. Apesar da queda de 18% nas vendas para os EUA devido às tarifas, o aumento de 29,9% para a China compensou as perdas, demonstrando a resiliência do comércio exterior brasileiro.
E aí, pessoal! Vocês viram aquele exportação Brasil que deu uma reviravolta interessante em agosto? Pois é, mesmo com a tarifa pesada dos EUA batendo forte, o nosso comércio exterior mostrou que tem jogo de cintura… quer saber como isso aconteceu?
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ToggleQueda de 18% nas exportações para EUA após tarifa de Trump

As exportações brasileiras para os Estados Unidos caíram 18% em agosto. Isso aconteceu depois que Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre alguns produtos. A medida afetou principalmente o aço e o alumínio que vendemos para lá.
Os números mostram que as vendas para os EUA ficaram em US$ 2,1 bilhões. Em julho, eram US$ 2,6 bilhões. Essa queda foi a maior em mais de um ano. O governo brasileiro está acompanhando a situação de perto.
Muitos empresários estão preocupados com esses números. Eles temem que as tarifas possam durar bastante tempo. Alguns já estão buscando outros mercados para seus produtos. Essa mudança não é fácil, mas é necessária.
Os produtos mais afetados foram:
- Aço e ferro
- Alumínio e suas ligas
- Produtos semiacabados
- Peças para indústria
Apesar da queda, alguns setores mantiveram suas vendas. Produtos agrícolas e alimentos não foram tão atingidos. Mas a situação ainda preocupa bastante os exportadores.
Crescimento de 29,9% nas vendas para China compensa perdas

Enquanto as vendas para os EUA caíram, as exportações para a China cresceram impressionantes 29,9% em agosto. Esse aumento significativo ajudou muito a compensar as perdas com os americanos. A China se tornou nosso principal parceiro comercial outra vez.
As vendas para os chineses atingiram US$ 9,8 bilhões no mês. Isso representa quase um terço de tudo que o Brasil exportou. Produtos como soja, minério de ferro e petróleo puxaram esse crescimento.
Muitos empresários estão redirecionando produtos que iam para os EUA. Eles estão encontrando na China um mercado bem receptivo. A relação comercial entre Brasil e China nunca esteve tão forte.
Os produtos que mais cresceram foram:
- Soja em grãos (+35%)
- Minério de ferro (+28%)
- Petróleo cru (+42%)
- Carne bovina (+22%)
Esse crescimento mostra como é importante diversificar nossos mercados. Não depender de apenas um comprador é uma estratégia inteligente. A China está mostrando ser um parceiro comercial muito confiável para o Brasil.
Saldo comercial brasileiro aumenta 35,8% com superávit de US$ 6,1 bi
O saldo comercial brasileiro teve um aumento impressionante de 35,8% em agosto. O superávit chegou a US$ 6,1 bilhões, um dos melhores resultados do ano. Isso mostra que nossa economia está se saindo bem no comércio exterior.
As exportações totais subiram 3,9% no mês, chegando a US$ 30,2 bilhões. Já as importações caíram 2,1%, ficando em US$ 24,1 bilhões. Essa combinação positiva explica o bom resultado.
O superávit comercial é muito importante para a economia do país. Ele ajuda a fortalecer nossa moeda e cria mais empregos. Além disso, traz dólares para o Brasil, o que é sempre bom.
Os setores que mais contribuíram foram:
- Agronegócio (+15% nas exportações)
- Mineração (+8% nas vendas externas)
- Indústria de transformação (+2%)
Esse resultado positivo surpreendeu muitos especialistas. Eles não esperavam um desempenho tão forte depois das tarifas americanas. A diversificação de mercados está dando certo para o Brasil.
O que aprendemos sobre o comércio exterior brasileiro?
O Brasil mostrou uma grande capacidade de adaptação no comércio internacional. Mesmo com as tarifas americanas, conseguimos manter um crescimento positivo nas exportações.
A diversificação de mercados se provou essencial para nosso sucesso. Enquanto as vendas para os EUA caíram, a China e outros países compensaram as perdas. Essa estratégia foi inteligente e necessária.
O superávit comercial de US$ 6,1 bilhões é um resultado excelente. Ele demonstra que nossa economia está no caminho certo. Aprendemos que não devemos depender de um único mercado.
O futuro do comércio exterior brasileiro parece promissor. Continuar buscando novos parceiros e produtos será fundamental. Essa flexibilidade é nossa maior força no mercado global.
Fonte: Veja Abril