A Figueira da Praça XV em Florianópolis, com seus 140 anos, teve origem asiática revelada por análise de DNA. Pesquisadores descobriram que pertence à espécie Ficus microcarpa, nativa da Ásia e Austrália, desmistificando sua suposta origem brasileira. Atualmente, a árvore histórica recebe cuidados especiais para preservação, incluindo monitoramento constante e proteção contra impactos urbanos.
Você sabia que a Figueira da Praça XV, um dos símbolos de Florianópolis, não é brasileira? Pesquisadores descobriram que sua origem está entre a Ásia tropical e a Austrália. Uma surpresa que resgata parte da história da cidade!
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ToggleA descoberta genética que revelou a origem da figueira

A Figueira da Praça XV, um dos símbolos de Florianópolis, guardava um segredo em seu DNA. Pesquisadores da UFSC descobriram que ela pertence à espécie Ficus microcarpa, nativa da Ásia tropical e norte da Austrália. Essa revelação muda a história que se contava sobre sua origem.
Como foi feito o estudo genético?
Os cientistas coletaram amostras das folhas da árvore e compararam seu DNA com bancos genéticos internacionais. A análise mostrou que ela não é uma espécie brasileira, como muitos acreditavam. A técnica usada é a mesma que ajuda a desvendar crimes ou provar parentesco entre pessoas.
Como a figueira chegou ao Brasil?
Há duas teorias principais: ela pode ter vindo com navios mercantes no século XIX ou sido plantada por imigrantes. Como essas árvores eram populares em praças pelo mundo, alguém pode tê-la trazido como lembrança de viagem. Um mistério que ainda não foi totalmente resolvido.
O estudo também revelou que a figueira tem cerca de 140 anos, confirmando relatos históricos. Ela resistiu a tempestades, reformas urbanas e até tentativas de remoção, tornando-se parte da identidade da cidade.
Os desafios e projetos para preservar a árvore centenária

Preservar a Figueira da Praça XV não é tarefa fácil. Com mais de 140 anos, a árvore enfrenta ameaças como poluição, pragas urbanas e o desgaste natural do tempo. A prefeitura e pesquisadores trabalham juntos para garantir sua sobrevivência.
Projetos em andamento
Um plano de manejo especial foi criado para monitorar a saúde da figueira. Isso inclui podas técnicas, adubação especial e até sensores que medem sua umidade. Tudo para evitar que ela sofra com as mudanças climáticas.
Desafios diários
O maior problema é o convívio com o movimento da cidade. Pisoteio de raízes, poluição do ar e até vandalismo preocupam os cuidadores. Uma cerca especial foi instalada para proteger sua base sem esconder sua beleza.
Escolas da região participam de programas de educação ambiental sobre a figueira. As crianças aprendem sua história e importância, tornando-se guardiãs desse patrimônio vivo. Afinal, preservar é também contar sua história para as novas gerações.

Conclusão
A Figueira da Praça XV continua a surpreender, revelando segredos de seu passado enquanto enfrenta os desafios do presente. A descoberta de sua origem asiática nos lembra como a história das cidades está entrelaçada com a natureza. Os esforços para preservá-la mostram que é possível conciliar desenvolvimento urbano e conservação ambiental.
Mais do que uma árvore, ela se tornou símbolo da resistência e memória de Florianópolis. Cada cuidado com sua saúde é um investimento no futuro da cidade. Afinal, patrimônios vivos como este contam histórias que nenhum livro ou monumento poderia substituir. Que possamos continuar aprendendo e nos inspirando com essa figueira centenária por muitas gerações.






