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Dream Life in Paris

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A Origem do Halloween: Vassouras, Fogueiras e Travessuras

Atualização do texto originalmente publicado em 28 de Outubro de 2020 por Jason Guedes

O texto apresenta um panorama histórico e cultural do Halloween, mostrando como a imagem das bruxas foi sendo construída no imaginário ocidental desde a Antiguidade até a Idade Média, quando a Igreja, temendo a crescente autonomia das mulheres, passou a perseguir práticas consideradas mágicas, especialmente após a publicação do Malleus Maleficarum.

A partir disso, explica-se como práticas populares europeias — como fogueiras para “queimar o joio”, festas do fim da colheita e o antigo festival celta de Samhain — foram cristianizadas e transformadas na celebração de All Hallow’s Eve, que, ao chegar aos Estados Unidos com imigrantes irlandeses no século XIX, ganhou novos símbolos (abóboras, doces, travessuras, fantasias) e se tornou a festa comercial e midiática que hoje conhecemos, inclusive influenciando o Brasil, apesar da criação do Dia do Saci em 2003 para valorizar o folclore nacional.

Figuras Mágicas Femininas: Da Antiguidade ao Medievo

Pessoas com poderes mágicos, principalmente mulheres, fazem parte do Imaginário cultural de diversos povos ao longo da história da humanidade, dos astecas aos povos africanos.

Durante a baixa Idade Média Europeia houve perseguição aqueles que eram considerados hereges manipuladores de magia negra com a inquisição a partir do século XIV após o grande período da peste bubônica.

Dia das Bruxas - Halloween Mulheres

Quando falamos de Bruxas no Imaginário comum existem algumas características bem próximas ao medievo, mas mulheres ligadas há poderes sobrenaturais e magia negra estão presentes na cultura ocidental desde a Grécia antiga, como por exemplo, Medéia e Circe , ou até mesmo Diana como guardiã dos Bosques e dos animais, que exercia poderes místicos e influenciava as lendárias guerreiras Amazonas. A presença de feiticeiras e bruxas está até mesmo nas histórias da cultura hebraica e nos povos bárbaros europeus.

A Caça às Bruxas e o Controle Social sobre as Mulheres

Alguns historiadores como Silvia Federici já estudaram o tema de Bruxaria ligado a independência da mulher na sociedade medieval, a partir da queda do sistema feudal e a migração para as cidades.

Com a obra intitulada Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, a autora Ítalo-Americana afirma que o êxodo rural neste período acabou abrindo portas para as mulheres exercerem outras funções na sociedade e praticarem profissões fora da casa e do ambiente familiar, até mesmo na prostituição, chamando atenção da igreja e levantando preocupações sobre essa aparente liberdade da mulher do medievo.

Já no século XV, com uma crença católica de que as mulheres tinham naturalmente uma atração para se tornarem bruxas. O sacerdote católico Henrique Kremer publicou o segundo livro mais vendido na Europa, ficando somente atrás da própria Bíblia, um manual de análise teológica que louvava a tortura e os métodos de caças as bruxas, para conseguir confissões sobre os praticantes de magia negra e para reprimir os espaços conquistados pelas mulheres naquele período.

Tal livro serviu de embasamento para a igreja punir de forma mais severa o crime de bruxaria, ao ponto de ser utilizado em julgamentos e condenações de mulheres Católicos e Protestantes por autoridades religiosas, o Malleus Maleficarum tornou-se uma ferramenta fundamental na perseguição Cristã as bruxas.

Símbolos, Métodos e a Violência da Perseguição

Um objeto interessante e característico das bruxas que é preservar até a atualidade seria o seu meio de transporte, a vassoura, que foi mencionada por vários denunciantes aos inquisidores (inclusive o método de utilização da Vassoura foi confessado no julgamento de uma Nobre irlandesa no século XIV).

De acordo com os relatos havia uma magia ou uma poção feita pelas bruxas para enfeitiçar as vassouras. Mas pensando na simbologia deste objeto e na realidade da libertação dessas mulheres medievais dos serviços de casa, fica mais claro ao imaginarmos que essas mulheres estão pegando suas vassouras e se tornando livres, saindo de suas casas, algo que incomodava a sociedade tradicional Cristã Europeia e preocupava o clero e a coroa.

Em meio a caça às bruxas e torturas, foram criados métodos para descobrir se uma pessoa é envolvida com bruxaria ou não. O método mais comum, inclusive já mostrado em alguns filmes, era amarrar uma mulher nua e jogá-la em um rio ou Lagoa, caso ela afundasse significava que era uma mulher comum, mas se flutuasse significava que era uma mulher que repele a água, pois havia rejeitado o batismo e aceitado a se unir a Satã. Também se acreditava que as bruxas eram mais leves e por isso flutuavam a água.

Há uma Estimativa de mais de 100 mil pessoas executadas na Europa durante as perseguições feitas pela igreja católica e protestante, utilizando-se do Poder da coroa, contra homens e mulheres acusados de bruxaria de acordo com a historiadora Anne Barstow. Somente no século XVIII com o avanço do Iluminismo as críticas às perseguições cristãs foram intensificadas e o crime de bruxaria foi extinto.

Das Tradições Celtas à Cristianização do Halloween

Saindo do contexto mitológico das bruxas e caminhando nossa visão do contexto histórico, sabemos que era real a existência de alquimistas, curandeiros, feiticeiros e outras profissões que poderiam ser considerados bruxaria desde antiguidade na Europa, mas passaram a incomodar quando as mulheres começaram a conquistar certas liberdades e o Mundo Cristão ocidental passou por diversas mudanças na virada do medievo para a Renascença.

A imagem dessas pessoas foi muito associada ao satanismo medieval, este que era uma preocupação essencial da igreja e se tornou um núcleo defensor de Satã contra Deus, principalmente na Alemanha do século XIII.

A partir desse breve contexto histórico sobre a perseguição as bruxas e a formação de Feiticeiros e bruxos dentro da cultura comum do ocidente, podemos falar sobre a história do Dia das Bruxas na atualidade. Alguns historiadores apontam a celebração Celta de Samhain, o que significaria o fim do verão ou o fim da colheita, onde este povo celebrava abundância de comida daquele período e tinha como ponto central a Fogueira, começando no dia 31 de outubro com duração de três dias em homenagem ao rei dos mortos.

Mas existem poucas evidências sobre este festival Celta, que poderia variar para cada assentamento, época ou região. O que temos de fato é que as fogueiras eram utilizadas para queima do joio, uma praga para Colheita, sendo uma forma simbólica de queimar tudo aquilo que foi ruim naquele ano.

Mas sabemos que durante o século XVIII o Papa Gregório III mudou a data do Dia de Todos os Santos para o dia 1° de novembro, numa tentativa clara de cristianização para a festa considerada paga.

A tradição da Fogueira manteve-se, porém agora tinha uma nova simbologia, o joio representaria a alma Cristã levado ao purgatório ou até mesmo uma forma de expulsar e prevenir a peste e a bruxaria.

Nesse mesmo século as festividades começam a receber um novo nome, abandonando o tradicional Celta, passando a ser chamado de All Hallow’s eve (véspera do dia de todos os santos), abreviado posteriormente para Halloween.

A Migração para os EUA e as Adaptações Modernas

No século XIX devido a um grande período de fome na Irlanda houve uma enorme migração do Povo local, descendente de Celtas, para os Estados Unidos da América, levando consigo as suas tradições e costumes.

Ocorreram algumas adaptações para o novo mundo, como por exemplo a antiga utilização das maçãs para prever o futuro passou a ser transformada em Cidra e servida junto com Donuts, assim como os famosos espantalhos da colheita de milho passaram a ser usados na decoração das casas durante as festas (pois tradicionalmente os Estados Unidos tem uma grande produção de milho)

Claro, a utilização de abóboras esculpidas foi implementada pois era mais comum nos Estados Unidos do que no Reino Unido (relatos indicam que anteriormente eles esculpiam um tipo de nabo). Para isso também foi criado uma nova lenda, o Jack sem cabeça que foi capaz de enganar o próprio diabo e vivia como morto vivo, utilizando uma abobora no lugar da cabeça e dando origem as luminárias tradicionais e simbólicas do Halloween americano.

Historicamente a distribuição de doces e as brincadeiras de travessuras foram mais uma adaptação dos norte-americanos para este festival, há relatos de que essas práticas começaram a partir de 1920.

O uso de fantasias e a prática do travessuras passou a ser de fato utilizado durante o feriado quando em 30 de outubro de 1938 foi transmitido na rádio a adaptação do livro Guerra dos Mundos, e as pessoas ficaram assustadas, pois acreditaram que os Marcianos realmente estavam invadindo a terra, mas o final da história o diretor Orson Wells disse que isso não passava de uma pegadinha de Halloween e que estava atuando como se estivesse fantasiado de fantasma para assustar as pessoas.

Na atualidade, para os Estados Unidos, o dia 31 de outubro é o maior feriado não Cristão e supera os números do Dia dos Namorados e a Páscoa quando falamos na venda de chocolates. As tradições do Halloween foram exportadas através de filmes, séries, livros, quadrinhos e videogames para todo mundo.

A Globalização do Halloween e sua Recepção no Brasil

Mas no Brasil desde 2003 nós passamos a Celebrar o Dia do Saci, a partir de um projeto de lei que buscava destacar as figuras do folclore brasileiro e não cultuar as tradições culturais norte-americanas. Mesmo assim, por aqui algumas famílias, escolas, cursos de inglês, boates e condomínios comemoram o dia das bruxas a partir das tradições estadunidense.

Das tradições celtas e cristãs para este dia, pouco ainda sobrou, sendo uma comemoração muito mais ligada aos doces e a travessura. Claramente as fantasias também são um ponto relevante para o dia das bruxas que leva a um anonimato da identidade das pessoas em festas de Halloween.

Vale lembrar que um dos dias mais violentos nos Estados Unidos é a véspera do Dia de Todos os Santos, pois muitos se aproveitarem do anonimato, promovido pela fantasia, para cometer alguns crimes e isso acaba alimentando ainda mais as tradições dos Contos e lendas urbanas sobre as bruxas e a feitiçaria.

Referências

Oeste Mais

Aventuras na História – Halloween Origem Histórica

UOL

Aventuras na História – Bruxas Reais

APPAI – Associação Beneficente dos Professores Públicos Ativos e Inativos do Estado do Rio de Janeiro

Saiba Mais

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Jason Gunner, apaixonado por internet e História, é licenciado em História e Geografia, com especializações em História Antiga, Gamificação e Educação 4.0. Com mais de 10 anos de experiência, leciona Geografia no Colégio Espaço Verde desde 2022.

 

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Jason J. Guedes Jr.

Jason J. Guedes Jr.

Professor e Escritor

Jason Guedes, apaixonado por internet e História, é licenciado em História e Geografia, com especializações em História Antiga, Gamificação e Educação 4.0. Com mais de 10 anos de experiência, leciona Geografia no Colégio Espaço Verde desde 2022.

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