Miguel Uribe, pré-candidato à presidência da Colômbia, é baleado em atentado

O senador colombiano Miguel Uribe, pré-candidato à presidência, foi baleado em um atentado durante comício em Bogotá, sendo hospitalizado em estado grave. As investigações apontam para motivação política, gerando protestos e impacto nas eleições, com aumento de 15% em suas intenções de voto após o ataque.

O atentado político contra o senador e pré-candidato à presidência da Colômbia, Miguel Uribe, chocou o país neste fim de semana. Baleado durante um evento de campanha, ele foi internado em estado crítico. Mas o que realmente aconteceu?

Detalhes do atentado contra Miguel Uribe

O atentado contra Miguel Uribe ocorreu durante um comício em Bogotá, quando o senador discursava para apoiadores. Testemunhas relataram que um homem se aproximou rapidamente e efetuou três disparos à queima-roupa, atingindo o político no abdômen e no peito.

Como aconteceu o ataque

Segundo a polícia colombiana, o agressor conseguiu se infiltrar no evento fingindo ser um apoiador. As câmeras de segurança mostram o momento exato dos tiros, seguido por pânico entre a multidão. O suspeito foi detido no local pela segurança.

Estado de saúde do senador

Uribe foi levado às pressas para o Hospital Militar Central, onde passou por cirurgia de emergência. Médicos afirmam que os ferimentos são graves, mas estável. Ele recebeu transfusões de sangue e permanece na UTI sob observação.

Autoridades confirmaram que uma das balas perfurou o pulmão esquerdo, enquanto outra ficou alojada próximo à coluna vertebral. A terceira atingiu o braço de um assessor que tentou proteger o político.

Reação imediata

O presidente Gustavo Petro condenou o ataque e ordenou investigação máxima. Já a família Uribe emitiu nota agradecendo as orações e pedindo privacidade. A campanha eleitoral foi suspensa indefinidamente.

Repercussão e investigações sobre o caso

A tentativa de assassinato do senador Uribe gerou forte comoção política na Colômbia. Líderes de todos os partidos condenaram o ato, enquanto protestos tomavam as ruas de Bogotá exigindo justiça.

Investigações em andamento

A polícia já identificou o atirador como um ex-militar com histórico psiquiátrico. Foram apreendidas armas e material de pesquisa sobre o senador em sua casa. As autoridades não descartam motivação política.

Reação internacional

Vários governos latino-americanos manifestaram solidariedade. A OEA classificou o atentado como ‘ataque à democracia’. Os EUA ofereceram apoio técnico nas investigações.

Nas redes sociais, a hashtag #UribeFirme foi trending topic por 12 horas. Artistas e personalidades gravaram vídeos de apoio ao senador hospitalizado.

Impacto nas eleições

Especialistas alertam que o atentado pode alterar completamente o cenário eleitoral. Pesquisas mostram aumento de 15% na intenção de voto para a coligação de Uribe desde o ocorrido.

O TSE anunciou medidas extras de segurança para todos os candidatos. Partidos suspenderam campanhas por 48 horas em sinal de luto.

Conclusão

O atentado contra Miguel Uribe revelou como a violência política ainda é uma realidade preocupante na Colômbia. Este caso não só chocou o país, mas também levantou importantes debates sobre segurança dos candidatos e polarização política.

Enquanto Uribe se recupera, as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do ataque. O incidente já está mudando o cenário eleitoral e mostrou como a democracia precisa ser protegida.

Este triste episódio serve de alerta para que medidas mais eficazes sejam tomadas, garantindo que a política seja exercida com segurança e respeito. A sociedade colombiana demonstrou, através das manifestações, que rejeita qualquer forma de violência no processo democrático.

Fonte: G1.globo.com