Pesquisadores brasileiros descobriram na Síria o fóssil de um pterossauro gigante com 10 metros de envergadura, um dos maiores animais voadores da história. A descoberta revela a distribuição global desses répteis pré-históricos e enriquece o conhecimento sobre a biodiversidade do período Cretáceo no Oriente Médio.
Uma equipe de pesquisadores brasileiros fez uma descoberta incrível no Oriente Médio. Eles encontraram o fóssil de um pterossauro gigante que viveu há milhões de anos. O achado aconteceu na Síria, durante uma expedição científica internacional.
Este réptil voador era verdadeiramente colossal. Suas asas se estendiam por cerca de 10 metros de envergadura. Isso é quase o tamanho de um ônibus escolar! Imagine essa criatura sobrevoando os céus pré-históricos.

Os pterossauros não eram dinossauros, mas répteis voadores que viviam na mesma época. Eles dominavam os céus enquanto os dinossauros caminhavam na terra. Esta descoberta específica pertence ao grupo dos azhdarquídeos.
Os azhdarquídeos eram os maiores animais voadores que já existiram. Eles tinham pescoços longos e bicos sem dentes. Alguns especialistas acreditam que eles caçavam como as garças modernas, pegando pequenos animais no chão.
Local do pterossauro gigante
A descoberta na Síria é especialmente importante por duas razões. Primeiro, mostra a distribuição global desses animais gigantes. Segundo, comprova que o Oriente Médio tinha uma biodiversidade rica no período Cretáceo.
O fóssil estava preservado em rochas sedimentares. Estas rochas se formaram em ambientes costeiros antigos. A preservação foi tão boa que os cientistas puderam estudar detalhes da estrutura óssea.
A pesquisa foi liderada por paleontólogos da Universidade de São Paulo. Eles trabalharam em colaboração com cientistas sírios e europeus. Esta cooperação internacional mostra como a ciência pode unir diferentes países.
O estudo do fóssil revelou informações surpreendentes. Os pesquisadores usaram tecnologia de escaneamento 3D para analisar os ossos. Esta técnica permite ver detalhes internos sem danificar o material original.

Os resultados sugerem que este pterossauro era um adulto maduro. Marcas de crescimento nos ossos indicam sua idade. Análises químicas também revelam pistas sobre sua dieta e ambiente.
Esta descoberta ajuda os cientistas a entender melhor a evolução do voo em animais. Mostra como criaturas tão grandes conseguiam levantar voo. Também revela adaptações especiais para a vida aérea.
O fóssil ficará no museu nacional da Síria após os estudos. Cientistas brasileiros continuarão analisando os dados coletados. Novas publicações científicas estão sendo preparadas.
A descoberta do pterossauro gigante na Síria pelos pesquisadores brasileiros mostra como a ciência não tem fronteiras. Este achado nos ajuda a entender melhor a vida pré-histórica no nosso planeta.
O trabalho em equipe entre cientistas de diferentes países prova que a colaboração internacional traz resultados incríveis. Juntos, eles desvendaram segredos de milhões de anos.
Estas descobertas nos lembram que ainda há muito para aprender sobre o mundo antigo. Cada fóssil encontrado é como uma peça de quebra-cabeça da história da Terra.
Quem sabe quantas outras surpresas aguardam para serem descobertas? A paleontologia continua nos mostrando que o passado guarda maravilhas que mal podemos imaginar.
Fonte: São Carlos no Toque