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A História e o Legado do Sambódromo: O Marquês de Sapucaí e o Maior Espetáculo de Rua do Mundo

Atualização do texto originalmente publicado em 20 de fevereiro de 2023 por Jason Guedes

O Carnaval carioca é uma das maiores celebrações do planeta, com suas alegorias deslumbrantes, ritmos contagiantes e uma energia que se espalha por toda a cidade do Rio de Janeiro. Conhecido mundialmente como “o maior espetáculo de rua do planeta“, o evento reúne milhões de pessoas, turistas e locais, que se unem para celebrar a festa mais popular do Brasil.

Os desfiles das escolas de samba, especialmente, são o ponto alto dessa festa, com sua mistura de música, dança e cultura. No entanto, por trás dessa explosão de alegria, há uma história que envolve planejamento, organização e uma transformação significativa no palco dos desfiles.

Desde 1984, os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, tanto do Grupo Especial quanto do Grupo de Acesso, acontecem na Passarela Professor Darcy Ribeiro, mais conhecida como o Sambódromo. Esse local, que se tornou o coração do carnaval carioca, representa uma parte essencial da história do evento, mas sua construção e sua relação com a cidade, com a cultura e com o próprio nome da rua, possuem camadas de história que vão muito além das fantasias e dos desfiles.

Mais vale errar se arrebentando do que poupar-se para nada. – Darcy Ribeiro –

Neste texto, vamos explorar a história da Rua Marquês de Sapucaí, o que ela representa, como ela se transformou no Sambódromo e a importância desse espaço para o Rio de Janeiro e para o Brasil. Além disso, vamos entender melhor o significado da Praça da Apoteose, um local simbólico dentro do Sambódromo, e a curiosa relação dessa área com uma escola pública.

O Surgimento do Sambódromo: Antes de 1984

Para compreender a relevância do Sambódromo e a transformação da Rua Marquês de Sapucaí em um espaço dedicado aos desfiles de carnaval, é preciso voltar ao período anterior à construção dessa passarela. Durante muitas décadas, o carnaval carioca teve como principal palco a Avenida Presidente Vargas, uma das mais importantes vias do centro da cidade. Era nela que os desfiles das escolas de samba aconteciam, com grande parte das agremiações se apresentando ao longo da avenida, à medida que desfilavam seus carros alegóricos e passistas.

No entanto, a década de 1970 trouxe desafios inesperados para a realização dos desfiles. Com a expansão do metrô da cidade, a Avenida Presidente Vargas passou por reformas e obras de infraestrutura, o que prejudicou o espaço para os desfiles e gerou sérios problemas logísticos. As escolas de samba e os carnavalescos começaram a perceber que a Avenida Presidente Vargas já não oferecia as condições ideais para acomodar o evento com a grandiosidade que ele merecia. A falta de estrutura, o caos do trânsito e as limitações físicas da via tornaram evidente a necessidade de um novo espaço.

Sambódromo - Darcy Ribeiro

A prefeitura do Rio de Janeiro, diante desses desafios, começou a buscar alternativas. Durante a década de 1970, a solução temporária foi deslocar os desfiles para uma rua alternativa, a Rua Marquês de Sapucaí, uma via estreita que ligava o bairro Catumbi à Avenida Presidente Vargas. Embora tenha sido uma solução provisória, essa mudança não agradou os organizadores do carnaval, nem o público, que se sentiu desconfortável com a falta de infraestrutura e a configuração inadequada para os desfiles.

Em 1979, devido ao avanço das obras do metrô, a Rua Marquês de Sapucaí foi escolhida como o novo local para os desfiles de carnaval. A ideia inicial era começar o desfile no Catumbi e terminar na Avenida Presidente Vargas, uma vez que a proximidade com o Centro do Rio facilitava o escoamento dos foliões para a Central do Brasil. No entanto, esse formato foi abandonado após o primeiro ano, quando se percebeu que seria melhor inverter o percurso para que o desfile tivesse início na Avenida Presidente Vargas, e a dispersão se desse no Catumbi, onde as ruas eram mais estreitas e a movimentação poderia ser melhor controlada.

A Ruptura e o Surgimento do Sambódromo

Apesar de ser uma solução temporária, os desfiles na Rua Marquês de Sapucaí mostraram que o local tinha grande potencial para ser o novo palco permanente do carnaval carioca. Foi nesse cenário que, no início da década de 1980, começaram a surgir as primeiras discussões sobre a criação de uma estrutura fixa e moderna para os desfiles.

Darcy Ribeiro, então vice-governador do estado do Rio de Janeiro, e o arquiteto Oscar Niemeyer foram os principais responsáveis pela idealização de um projeto para transformar a Rua Marquês de Sapucaí em um espaço apropriado para abrigar o maior espetáculo de rua do planeta.

O projeto foi elaborado com a intenção de criar uma passarela que atendesse tanto ao público quanto às escolas de samba, oferecendo uma estrutura mais organizada, confortável e segura. Niemeyer, com sua visão arquitetônica única, desenhou um espaço que pudesse acomodar as grandes alegorias e ao mesmo tempo fosse capaz de capturar a essência do samba, com suas curvas sinuosas e a energia dos desfiles. Assim, a Passarela Professor Darcy Ribeiro foi oficialmente inaugurada em 1984, com capacidade para 80 mil pessoas.

O Marquês de Sapucaí: Quem Foi Ele?

Embora a Rua Marquês de Sapucaí tenha se tornado um ícone do carnaval carioca, muitas pessoas se perguntam sobre a origem do nome desse local. Cândido José de Araújo Viana, o Marquês de Sapucaí, foi um importante político e intelectual do Brasil, nascido em Minas Gerais no final do século XVIII. Ele ocupou várias funções no Império, incluindo Ministro da Fazenda, Ministro da Justiça, Presidente das províncias de Alagoas e Maranhão e Conselheiro de Estado.

Marques de Sapucaí - Sambódromo

Viana também foi um grande defensor das artes e das ciências, além de ser considerado um grande mestre da literatura e da filosofia positiva. Sua contribuição mais notável para a política brasileira foi a criação de uma lei que dava aos senadores o tratamento de “Sua Excelência”.

Embora o nome da rua homenageie sua figura, Viana não tem qualquer relação direta com o carnaval ou com a cultura do samba, algo que sempre gerou curiosidade entre os cariocas e turistas. A escolha desse nome, portanto, é mais uma referência ao passado histórico da cidade do Rio de Janeiro do que a uma conexão com a festa popular.

A Praça da Apoteose: O Símbolo do Fim do Desfile

Dentro do Sambódromo, uma área chama a atenção não apenas pela sua importância arquitetônica, mas também pelo simbolismo que carrega: a Praça da Apoteose. Essa grande praça, localizada ao final da passarela, é o ponto onde os desfiles chegam ao seu clímax, marcando o desfecho da apresentação das escolas de samba. O nome “Apoteose” remete à ideia de celebração máxima, uma grande exaltação ao espetáculo que foi apresentado, com a escola de samba celebrando sua performance.

A Praça da Apoteose foi projetada por Oscar Niemeyer e segue sua estética de formas curvas e sinuosas, que são um tributo às curvas das sambistas e à dinâmica do samba. A praça foi pensada para ser um grande ponto de concentração para os desfiles, além de oferecer uma arquibancada gigantesca para acomodar o público. Ela também possui uma estrutura central que é um verdadeiro símbolo do samba no Rio de Janeiro. A Apoteose tornou-se um ícone cultural e arquitetônico, representando o coração do carnaval carioca.

Apoteose - Sambódromo
Praça da Apoteose foi usada para os jogos olímpicos do Rio 2016 nas modalidades de Tiro com Arco.

No entanto, a função da Apoteose não se limita aos desfiles de carnaval. Ao longo do ano, a praça é utilizada para diversos eventos culturais, como feiras, exposições, shows e até espetáculos internacionais. Além disso, no local funciona o Museu do Samba, que preserva e compartilha a rica história do samba e das escolas de samba do Rio de Janeiro. A Apoteose é, portanto, um símbolo de celebração, mas também um centro de cultura e educação, um espaço que conecta o samba à identidade carioca e à história do Brasil.

Uma das curiosidades sobre a Apoteose é a presença de uma escola pública no local. O sonho de Darcy Ribeiro de utilizar o Sambódromo como um espaço educacional e cultural ainda se reflete nesse projeto, que visa proporcionar acesso à cultura e ao conhecimento para as camadas populares da sociedade. Embora o Sambódromo seja mais conhecido pelo seu uso durante o carnaval, essa parte do projeto de Darcy Ribeiro, voltada para a educação e a promoção da cultura popular, continua sendo uma parte importante do espaço.

Desafios e Transformações

Apesar da grandiosidade do projeto, o Sambódromo enfrentou vários desafios ao longo dos anos. Em 2011, um dos maiores marcos da sua história foi a demolição da antiga fábrica da Brahma, que estava situada ao lado do Sambódromo. Essa fábrica, que havia sido um marco histórico da cidade, foi removida para permitir a construção de novas arquibancadas e outras melhorias no espaço. A demolição da fábrica foi um ponto de transição importante, pois abriu caminho para uma

reconstrução mais moderna do local, que visava acomodar melhor o público e tornar o espaço mais funcional para grandes eventos.

O objetivo de Oscar Niemeyer ao criar o projeto do Sambódromo era dar à cidade do Rio de Janeiro uma infraestrutura capaz de acolher o carnaval com toda a sua grandiosidade, mas também de criar um espaço que pudesse ser utilizado para outros eventos culturais. No entanto, ao longo do tempo, o espaço foi sendo cada vez mais privatizado, com a instalação de áreas pagas ao longo da passarela, o que gerou críticas por parte de quem defendia o acesso gratuito à cultura e à festa popular.

Conclusão: O Legado de Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer

O Sambódromo do Rio de Janeiro não é apenas um palco para os desfiles de carnaval. Ele é um símbolo da cultura popular, da história e da identidade carioca. Mais do que isso, ele é um legado de dois grandes pensadores brasileiros: Darcy Ribeiro, com sua visão de educação e integração social, e Oscar Niemeyer, que projetou um espaço que unisse arte, funcionalidade e beleza.

Embora o Sambódromo seja mais conhecido por sua relação com o carnaval, sua história vai muito além da festa. Ele é um local que representa a transformação do Rio de Janeiro e da cultura brasileira, com um espaço dedicado à educação, à cultura e ao samba. E a Rua Marquês de Sapucaí, com sua conexão com a história do Brasil, é agora um dos maiores símbolos do carnaval, levando o nome de um grande homem do passado e se tornando um marco no presente da cidade maravilhosa.

Assim, o Sambódromo não é apenas um local para os desfiles; ele é um ponto de convergência de várias camadas da história e da cultura do Brasil, refletindo a força do carnaval carioca e a importância de preservar e celebrar as tradições do nosso povo.

Fontes: Sambodrome; Diário do Rio; Rio Carnaval; National Geographic;

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Jason Gunner, apaixonado por internet e História, é licenciado em História e Geografia, com especializações em História Antiga, Gamificação e Educação 4.0. Com mais de 10 anos de experiência, leciona Geografia no Colégio Espaço Verde desde 2022.

 

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Jason J. Guedes Jr.

Jason J. Guedes Jr.

Professor e Escritor

Jason Guedes, apaixonado por internet e História, é licenciado em História e Geografia, com especializações em História Antiga, Gamificação e Educação 4.0. Com mais de 10 anos de experiência, leciona Geografia no Colégio Espaço Verde desde 2022.

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