Um terremoto de 8.8 graus na Península de Kamchatka causou um tsunami que atingiu a Rússia e o Japão, com ondas de até 5 metros, levando a evacuações em massa e danos em cidades costeiras. O alerta se estendeu para as Américas e ilhas do Pacífico, com países ativando sistemas de emergência e recomendações para evitar áreas litorâneas.
Um tsunami devastador atingiu a Rússia e o Japão após um terremoto de magnitude 8.8 na Península de Kamchatka. Ondas de até 5 metros causaram destruição e evacuações em massa. Será que outros países estão em risco?
Terremoto de 8.8 causa tsunami no Pacífico
Um terremoto de magnitude 8.8 atingiu a região do Pacífico, desencadeando um tsunami com ondas de até 5 metros de altura. O epicentro foi localizado próximo à Península de Kamchatka, na Rússia, mas os efeitos foram sentidos em vários países.
Áreas mais afetadas
As primeiras ondas atingiram a costa da Rússia e do Japão em menos de uma hora. Cidades litorâneas registraram inundações e danos em estruturas próximas ao mar. Autoridades locais ordenaram evacuações imediatas.
Alerta de tsunami
O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico emitiu alertas para mais de 15 países, incluindo Filipinas, Indonésia e Havaí. Moradores foram orientados a se deslocar para áreas elevadas e evitar regiões costeiras.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que as ondas gigantes avançam sobre praias e quebram contra quebra-mares. A força da água arrastou carros e destruiu pequenas embarcações.
Risco de novas ondas
Especialistas alertam que tsunamis podem ter múltiplas ondas, algumas mais fortes que outras. A população deve permanecer em alerta por pelo menos 12 horas após o primeiro impacto.
Países em alerta e medidas de evacuação
Após o terremoto de 8.8, mais de 10 países entraram em alerta máximo para tsunamis. Autoridades locais ativaram sistemas de sirenes e enviaram mensagens de emergência para celulares.
Evacuações em massa
No Japão, cerca de 230 mil pessoas foram retiradas de áreas costeiras. Escolas e ginásios foram transformados em abrigos temporários. As rotas de fuga ficaram congestionadas, mas sem relatos de pânico.
Medidas de segurança
As principais recomendações incluem: levar apenas documentos importantes, ter comida e água para 72 horas, e seguir sempre para pontos altos. Muitas cidades usaram rotas sinalizadas com placas luminosas.
Na Rússia, helicópteros sobrevoaram praias para garantir que ninguém ficou para trás. Os bombeiros fizeram buscas casa por casa em regiões de risco.
Transportes afetados
Trens e balsas foram cancelados em várias regiões. Aeroportos próximos ao litoral suspenderam operações por precaução. As principais rodovias tiveram o sentido invertido para facilitar a saída.
Impactos do tsunami na Rússia e no Japão
O tsunami causou estragos significativos nas regiões costeiras da Rússia e do Japão. Ondas de até 5 metros de altura invadiram cidades litorâneas, arrastando carros e danificando estruturas próximas ao mar.
Danos na Rússia
Na Península de Kamchatka, pelo menos 120 casas foram inundadas. O porto de Petropavlovsk-Kamchatsky teve prejuízos milionários, com barcos sendo arremessados contra os cais. Não houve vítimas fatais, graças ao rápido sistema de alerta.
Situação no Japão
Na província de Hokkaido, o tsunami atingiu com força a cidade de Nemuro. Ruas ficaram submersas e lojas do calçadão sofreram avarias. Cerca de 800 pessoas ficaram desabrigadas temporariamente.
Vídeos mostram a força das águas carregando contêineres e destruindo muros de contenção. Os serviços de emergência trabalham dia e noite para avaliar todos os danos.
Infraestrutura afetada
Estradas costeiras em ambos os países ficaram intransitáveis. Pontes sofreram erosão na base e precisarão de reparos. O fornecimento de energia foi interrompido em algumas áreas por segurança.
Alerta estendido para as Américas e ilhas do Pacífico
O alerta de tsunami foi estendido para toda a costa do Pacífico, incluindo as Américas e ilhas da região. Autoridades monitoram a situação 24 horas por dia para evitar tragédias.
Países em alerta
Estados como Califórnia (EUA), Chile e Peru já ativaram seus protocolos de emergência. No Havaí, as sirenes tocaram em todas as ilhas, orientando a população a buscar locais elevados.
Medidas preventivas
As principais recomendações incluem:
- Evitar praias e áreas costeiras
- Ter um kit de emergência pronto
- Ficar atento aos avisos oficiais
No México, a Marinha fechou todas as praias do Pacífico. Turistas foram retirados de resorts em Acapulco e Puerto Vallarta.
Impacto nas ilhas
Ilhas como Fiji e Samoa registraram ondas de até 1,5 metro. Embora menores que no Japão, ainda causaram inundações em vilarejos costeiros. Barcos pesqueiros foram orientados a permanecer no mar aberto.
Conclusão
O terremoto de magnitude 8.8 e o tsunami que se seguiu mostraram como os desastres naturais podem afetar vários países em pouco tempo. A rápida ação das autoridades e a cooperação internacional foram essenciais para reduzir os danos e salvar vidas.
Este evento nos lembra da importância dos sistemas de alerta e dos planos de evacuação bem preparados. Mesmo com tecnologia avançada, a natureza ainda pode nos surpreender com sua força. O melhor que podemos fazer é estar sempre preparados e ajudar quem foi afetado.
Se você mora em áreas costeiras, fique atento aos avisos oficiais e conheça os pontos seguros mais próximos. A prevenção é a melhor forma de proteger sua família e sua comunidade contra eventos como este.
Fonte: G1 Globo
