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ToggleUma universidade chinesa está exigindo que estudantes comprovem fisicamente que estão menstruadas para obter atestados médicos, causando polêmica sobre invasão de privacidade e danos psicológicos, com protestos nas redes sociais contra essa medida humilhante.
Uma universidade chinesa está no centro de uma polêmica após exigir que estudantes comprovem estarem menstruadas para obter licença médica. O caso, que viralizou nas redes, levanta debates sobre privacidade e direitos das mulheres.
Polêmica na universidade chinesa
A universidade chinesa provocou indignação ao implementar uma política que exige comprovantes físicos de menstruação para conceder licenças médicas. Estudantes relatam que precisam apresentar absorventes usados ou se submeter a exames íntimos, medida considerada invasiva e humilhante.
Detalhes da exigência
Segundo denúncias, a instituição pede evidências concretas do ciclo menstrual, como fotos de absorventes ou atestados ginecológicos. A justificativa seria combater fraudes, mas especialistas apontam violação de direitos básicos.
Repercussão interna
Alunas afirmam que a regra as força a compartilhar detalhes íntimos com professores homens, causando constrangimento. Muitas optam por frequentar aulas mesmo com cólicas intensas para evitar o procedimento.
Um vídeo que viralizou mostra uma estudante desmaiando durante aula após ser negada a licença por não apresentar ‘prova suficiente’. O caso reacendeu debates sobre saúde feminina no ambiente acadêmico.
Reação nas redes sociais
A polêmica da universidade chinesa explodiu nas redes sociais, com milhares de usuários expressando revolta. A hashtag #RespeitoÀsMulheres ficou entre os trending topics na China por três dias seguidos.
Manifestações online
Estudantes criaram threads detalhando situações constrangedoras vividas por causa da regra. Muitos posts mostram formulários médicos com campos invasivos sobre o ciclo menstrual que precisam ser preenchidos.
Celebridades se posicionam
Influenciadoras feministas famosas na China postaram vídeos criticando a medida. Algumas compartilharam suas próprias experiências com cólicas incapacitantes para gerar empatia.
Um tweet da ativista Li Wei teve 500 mil curtidas: ‘Nenhuma mulher deverha provar que está menstruando. Isso é tão absurdo quanto provar que está respirando’. A publicação foi removida após 12 horas.
Impacto no bem-estar psicológico
A exigência da universidade está causando sérios danos psicológicos às estudantes. Muitas relatam crises de ansiedade e vergonha por terem sua intimidade exposta.
Consequências emocionais
Psicólogos alertam que a medida pode levar a transtornos como depressão e síndrome do pânico. Jovens estão desenvolvendo medo de ir à escola durante o período menstrual.
Relatos das estudantes
Uma aluna de 20 anos contou que prefere faltar às aulas a passar pelo constrangimento. ‘Me sinto violada toda vez que preciso provar algo tão pessoal’, desabafou em entrevista.
Especialistas em saúde mental afirmam que essa política reforça tabus sobre a menstruação. Isso pode afetar a autoestima das jovens e sua relação com o próprio corpo.
Conclusão
O caso da universidade chinesa revela como políticas mal planejadas podem violar direitos básicos e afetar seriamente a saúde mental dos estudantes. Exigir comprovação de menstruação não só humilha as jovens, mas também reforça tabus sobre um processo natural do corpo feminino.
As reações nas redes sociais mostraram que a sociedade não aceita mais esse tipo de abuso. É fundamental que instituições de ensino repensem suas regras, colocando o bem-estar dos alunos em primeiro lugar. Afinal, educação deve ser sobre acolhimento, não sobre constrangimento.
Espera-se que esse caso sirva de alerta para outras escolas e universidades. Medidas que respeitem a privacidade e dignidade dos estudantes são essenciais para criar um ambiente educacional saudável e produtivo.
Fonte: G1.globo.com